Não tenho tido tempo de saborear as pequenas alegrias....
Não quero esperar apenas a grande felicidade!!!
Mas não tenho tido tempo....só o tempo para trabalhar!!!
Bom fim-de-semana para todos e muitas beijocas deste mar sereno.
G.A.
As vozes que hoje trarei aqui serão possivelmente as de muitas outras pessoas que se sentem submissas (qual cão perante o dono que o alimenta)...
Hoje apetece-me criticar a educação deste país, onde pensava que contribuia um pouco...mas, sinto-me (qual animal domesticado à espera da recompensa)...
Hoje sei que não vale a pena falar, porque nunca mais parava e ninguém me ouvia, aliás ninguém «acredita» nos professores, mas acreditam nos governantes e nos que que fazem as leis sem nunca saberem o que é ser professor...
Hoje, ao ler um artigo, num jornal, de um colega professor, não pude deixar de referir aqui (se me permite , caro colega!) a analogia que faz entre a fábula do livro de George Orwell, O triunfo dos porcos, com a da situação do professor actualmente: «um porco teve uma ideia que conseguiu convencer toda a gente que era necessário implementar novas medidas para melhorar as condições sociais e produção da quinta; no entanto, começaram a surgir as contestações internas e, para que as ideias dos porcos continuassem a vigorar, mesmo contra a vontade da maioria, os porcos, através da utilização dos Dobermen que estavam muito bem alimentados, de barriguinha cheia,(leia-se bem remunerados) obrigavam todos a trabalhar para além dos limites do horário de trabalho e faziam à força cumprir as exigências dos Porcos.»
Hoje, amanhã e não sei até quando... sinto que George Orwell tinha razão ou então os diferentes intervenientes no nosso sistema de ensino (regional e nacional) aprenderam muito bem esta fábula!!! Será que foi na escola???
G.A.
foto: www.olhares.com
Olho para o mar desconhecido da minha alma e vejo muitas pedras...
aguardo pela maré cheia e tento levá-las para o meu passado.
Exausta, mas consciente da penosa tarefa, reparo que duas insistem em ficar na praia.
O contínuo movimento do mar aterroriza-me, porque a sua força poderá levar as pedras, mas também poderá destruir os meus castelos de areia...
Por momentos descubro uma força e uma coragem que desconhecia em mim: chego ao lado desconhecido da minha alma e encontro os meus sonhos...mas, pouco a pouco, percebo que não vale a pena o esforço...
O Verão acabou e com ele os meus castelos de areia...
O Verão acabou, mas as duas pedras insistem em ficar na praia.
Ainda bem!
Nota: Voltei com muitos sonhos realizados, mas com saudades de todos vocês.Obrigada pelas visitas e, logo que puder, retribuirei.Beijocas sonhadoras para todos.
G.A.(biga)
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